Oxum Ijimú
Seus filhos carregam a simpatia, educação e a sabedoria, são ótimos educadores. Joviais carregam no olhar a sinceridade. A memória boa é marca registrada, sempre estão prontas a escutar e adoram um bom papo. Na sua maioria, são modesto, pra elas sem admiração não há amor. Tradicionais, tem tendência aguçada ao misticismo e as artes ocultas.
YEYE IJIMU, YGEMUN ou JUMUN
A Rainha e mãe de todas as Oxum.
Soberana e radical entre todas as Oxuns, Ijimú é a Mãe do Povo Jejê sendo ligada diretamente ao povo da família Jí ou Karejébe.
É a senhora da fecundidade e do feitiço, é velha e vira bruxa na beira do rio.
Ijimú mora nas profundezas dos rios junto com Iyá Ominibú.
Na África o orixá Oxum é originalmente da cidade de Ìjimu, sendo este mais um de seus epítetos que tornou-se no Brasil uma qualidade do orixá.
Veste branco, azul turqueza, rosa-claro e algum dourado velho. Carrega abebê, abedê e alfanje. Seus colares são feitos de contas de cristal amarelo escuro.
Come com Oxalá e Omolu. Não come bicho-fêmea, exceto pata.
É para essa Osún que se entrega a cabeça enrolada na hora da morte.
Essa Osún tem o poder de segurar uma gravidez conturbada ou mesmo impossível.
“Aquela que incha a barriga sem que haja gravidez”
Os ararás a chamam de “Tobosi” ou “Tukusi”.
Representa um tipo semelhante a Abalu, mas talvez mais meiga.
A cultuamos como um aspecto mais velho, sendo ela a própria personalização do mistério e da sabedoria do fundo dos rios.
Entre as que pegam os seus filhos, é uma das mais antigas e a única Oxum que através do jogo do búzio não responde por meio do odu Oxê (5).
Senhora do okutá, responsável por tudo que vive no fundo dos rios.
Esta demarcação leva 16 okutás em seu assentamento, sendo que apenas um é consagrado ao Ori.
É a grande responsável por todos os Otás dos rios. Está ligada à Xangô.
É ela quem guarda as pedras (16 + 1) 17 Okutás, que serão doados por ela para os assentamentos de todas as outras Oxum, que serão preparadas no Asé.
E o mais importante é que no caso de falecimento, o igbá desta santa não pode ser despachado, pois o mito continua, e, é daquele assentamento que continuará saindo os Okutás para as outras feituras.
Se não houver ninguém para dar continuidade ao mito, ninguém para herdar ou tomar conta, cabe ao sacerdote que estiver fazendo às obrigações do Axexê, devolver aqueles Okutás as águas da cachoeira.
Para isto deve-se ter um Xangô virado, para que ele com suas próprias mãos devolvam as águas os Okutás que sobraram.
É considerada por muitos zeladores como o terceiro caminhos das Ìyámìs.
Aspecto idoso e dado às feitiçarias tem estreita ligação com Ìyámi Eleye. Tendo estreita ligação com as IYAMI-AJÉ, ostentando, por isto, o título de Yalode.
Essa estreita ligação é que faz com que as OXUNS alcancem a vitória em suas brigas ou vinganças.
Ijimú carrega os segredos da cabaça de Yámin Osorongá, por isso muitos egbomis dizem que não é iniciada na cabeça de homem, não que seja errado, mas esse filho não irá poder exercer uma das funções principais do axé do seu santo, que é defender o poder ancestral feminino.
MITOLOGIA
Diz uma lenda Oxum Ijimú teve vários filhos, assim era mestra no cuidados as crianças, e acabou por se tornar responsável pelos nascimentos de seu povoado.
Ia de casa em casa, e com o tempo sua fama cresceu, e em um período que o reino de Nanã foi atacado por Ogum e seu povo teve que ir para a guerra, Nanã pediu a Ijimú que cuidasse das crianças de sua tribo.
Então ela os colocou em uma grande cabaça e os levou para o fundo do rio, até que a grande guerra acabasse.
Por seus favores e pelo amor com que cuidou dos filhos do jejê, Nanã lhe ofereceu dois brajás de búzios e uma abebé de madeira, em forma de boneca, com a parte superior em forma de cabaça, para que essa passagem nunca fosse esquecida.
ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE IYÁ IJIMU:
Seus filhos carregam a simpatia, educação e a sabedoria, são ótimos educadores.
Magros e joviais carregam no olhar a sinceridade.
A memória boa é marca registrada, sempre estão prontas a escutar e adoram um bom papo.
Na sua maioria, são modestos, pra elas sem admiração não há amor.
Tradicionais, tem tendência aguçada ao misticismo e as artes ocultas.
Soberana e radical entre todas as Oxuns, Ijimú é a Mãe do Povo Jejê sendo ligada diretamente ao povo da família Jí ou Karejébe.
É a senhora da fecundidade e do feitiço, é velha e vira bruxa na beira do rio.
Ijimú mora nas profundezas dos rios junto com Iyá Ominibú.
Na África o orixá Oxum é originalmente da cidade de Ìjimu, sendo este mais um de seus epítetos que tornou-se no Brasil uma qualidade do orixá.
Veste branco, azul turqueza, rosa-claro e algum dourado velho. Carrega abebê, abedê e alfanje. Seus colares são feitos de contas de cristal amarelo escuro.
Come com Oxalá e Omolu. Não come bicho-fêmea, exceto pata.
É para essa Osún que se entrega a cabeça enrolada na hora da morte.
Essa Osún tem o poder de segurar uma gravidez conturbada ou mesmo impossível.
“Aquela que incha a barriga sem que haja gravidez”
Os ararás a chamam de “Tobosi” ou “Tukusi”.
Representa um tipo semelhante a Abalu, mas talvez mais meiga.
A cultuamos como um aspecto mais velho, sendo ela a própria personalização do mistério e da sabedoria do fundo dos rios.
Entre as que pegam os seus filhos, é uma das mais antigas e a única Oxum que através do jogo do búzio não responde por meio do odu Oxê (5).
Senhora do okutá, responsável por tudo que vive no fundo dos rios.
Esta demarcação leva 16 okutás em seu assentamento, sendo que apenas um é consagrado ao Ori.
É a grande responsável por todos os Otás dos rios. Está ligada à Xangô.
É ela quem guarda as pedras (16 + 1) 17 Okutás, que serão doados por ela para os assentamentos de todas as outras Oxum, que serão preparadas no Asé.
E o mais importante é que no caso de falecimento, o igbá desta santa não pode ser despachado, pois o mito continua, e, é daquele assentamento que continuará saindo os Okutás para as outras feituras.
Se não houver ninguém para dar continuidade ao mito, ninguém para herdar ou tomar conta, cabe ao sacerdote que estiver fazendo às obrigações do Axexê, devolver aqueles Okutás as águas da cachoeira.
Para isto deve-se ter um Xangô virado, para que ele com suas próprias mãos devolvam as águas os Okutás que sobraram.
É considerada por muitos zeladores como o terceiro caminhos das Ìyámìs.
Aspecto idoso e dado às feitiçarias tem estreita ligação com Ìyámi Eleye. Tendo estreita ligação com as IYAMI-AJÉ, ostentando, por isto, o título de Yalode.
Essa estreita ligação é que faz com que as OXUNS alcancem a vitória em suas brigas ou vinganças.
Ijimú carrega os segredos da cabaça de Yámin Osorongá, por isso muitos egbomis dizem que não é iniciada na cabeça de homem, não que seja errado, mas esse filho não irá poder exercer uma das funções principais do axé do seu santo, que é defender o poder ancestral feminino.
MITOLOGIA
Diz uma lenda Oxum Ijimú teve vários filhos, assim era mestra no cuidados as crianças, e acabou por se tornar responsável pelos nascimentos de seu povoado.
Ia de casa em casa, e com o tempo sua fama cresceu, e em um período que o reino de Nanã foi atacado por Ogum e seu povo teve que ir para a guerra, Nanã pediu a Ijimú que cuidasse das crianças de sua tribo.
Então ela os colocou em uma grande cabaça e os levou para o fundo do rio, até que a grande guerra acabasse.
Por seus favores e pelo amor com que cuidou dos filhos do jejê, Nanã lhe ofereceu dois brajás de búzios e uma abebé de madeira, em forma de boneca, com a parte superior em forma de cabaça, para que essa passagem nunca fosse esquecida.
ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE IYÁ IJIMU:
Seus filhos carregam a simpatia, educação e a sabedoria, são ótimos educadores.
Magros e joviais carregam no olhar a sinceridade.
A memória boa é marca registrada, sempre estão prontas a escutar e adoram um bom papo.
Na sua maioria, são modestos, pra elas sem admiração não há amor.
Tradicionais, tem tendência aguçada ao misticismo e as artes ocultas.
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