Xerê yorúbà - ṣerẹ̀

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Xerê yorúbà - ṣerẹ̀ - Conhecido como chocalho de Xangô, instrumento de Xangô. Na origem africana o xerê une-se ao okinki - trompa que anuncia a chegada do alafim. No caso afro-brasileiro a chegada de Xangô se dá ao som do do xerê, es especial nos Candomblés de Ketu-Nagô em momento público chamado roda de Xangô. É uma roda onde ficam todos os iniciados e a mãe ou pai-de-santo de posse do xerê vai chamando Xangô e todos os outros orixás.
O xerê africano é uma cabaça (cabaceiro-amargoso) de cabo alongado, ou ainda recoberta de couro e detalhes em metal.
O xerê afro-brasleiro é especialmente de cobre alongado e caixa de ressonância arredondada - mímese da cabaça de cabo longo. O som do xerê lembra as chuvas e também o roncar da trovoada.
O instrumento é de uso público, inclusive como ferramenta de barracão, juntamente com o oxé, e ainda compôe o assentamento de Xangô.
Os xerês, tambem popularmente chamados de maracás ou maracás de Xangô
Nos terreiros de Candomblé, um tipo de Qualidade de Xangô, chamado de Airá, caracteriza-se pela roupa branca, abolição do dendê e ferramentas rituais branco-prateadas. Desta feita o xerê de Airá é cromada e prateado, como também o seu oxé.
Airá é orixá da nação Ketu-Nagô; Luango, inquice da nação Angola-Congo, é similar a Airá e suas ferramentas também são branco-prateadas.
Xerês em cobre, latão e em miniatura, geralmente detalhados por marchetaria, compôem os assentamentos de Xangô. Alguns xerês miniaturas ainda são incrustados em pedras brancas e vermelhas. Também esses xerês compôem em número de dois assentamentos de Ibejis e tambêm erês.
Em alguns terreiros de Candomble´, o xerê e prerrogativa dos homens, alguns ogâs ou exclusivamente do pai-de-santo.

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